quarta-feira, 31 de março de 2010

aos poucos querer



É tudo muito aos poucos
É duro pra mim
O pouco do teu ato
O duro de teus braços
Negando o que mais quero em ti
As lágrimas afoitas
Que querem te dar
O que é mais seu
Meu corpo não é nada
Além do que eu
Que quer
Além de tudo de você
Ser aquilo que quer
Inconstâncias do seu querer
Sofro por não ser
Nada além de mim
Nada do que quer
Apenas mais um querer

2 comentários:

  1. E como quero!
    E como ardo!
    E como expulso!
    E como cru,
    até provar de sua carne
    o mais puro desejo
    de se desejar puramente.
    Não sofra por não ser nada,
    pois o nada tudo vira.
    E na cru-eldade do espírito
    existe a ebulição demente
    dos nossos corpos em expansão.
    Ou em convulsão,
    dependendo
    do ponto
    da vista.

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  2. e como não quero,
    exalto meu poder,
    assim posso
    E PRONTO!

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