quinta-feira, 14 de março de 2013

vazio



Ouvi 
que deveria seguir nesta direção.
Algo sempre me diz o que tenho que fazer.
Eu sempre faço.

Muitas vezes estou inerte em uma direção, 
sem saber o por quê.

Os caminhos não tem 
sentido.
Ele se dá a medida que trilhamos.
Por tanto 
tenho que andar.



Na inercia vivo o vazio da incerteza.

No trilhar que agora estou
há certeza
e sinto ainda mais o vazio.


A dor de se perceber só
anestesia a mente
e sensibiliza a pele.

Agora estou a flor da pele!
Sinto as gotas de chuva 
como beijos de língua da vida.






O preço de voltar a sentir
é voltar a sentir.

2 comentários:

  1. O MÉRITO DA IMPERSONALIDADE

    Trinta raios formam o cubo;
    Da renúncia à sua personalidade
    é feito o valor da roda.

    Modela no barro um vaso
    e da forma impessoal de sua cavidade
    e da impersonalidade dos espaços vazios
    Elimina as portas e janelas da parede
    e da impersonalidade dos espaços vazios
    é que surge o mérito da casa.
    É através da existência das coisas, portanto, que nós tiramos proveito.
    E pela sua insignificância que ficamos servidos.

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  2. eu sinto que eu que escrevi isso.
    será que eu sou você
    meio do avesso?
    aí sua força parece que é a minha
    e nosso filho ia ser um pouco de nós.
    como é possível?
    será que nasceu uma parte de mim em você?
    aí sua força é muito familiar, muito minha
    e não posso mais com espelhos fora de casa.
    quando as nossas vidas acabarem,
    minha alma finalmente vai abraçar a sua e dizer
    sem a tensão da existência
    o tesão pelos nossos corpos,
    a dificuldade de sempre;
    eu te

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